Foi concluído nesta quarta-feira (1) o inquérito policial que apurava a morte do bebê de 11 meses após ser estuprado em Marechal Deodoro. O pai e a mãe da criança foram indiciados por estupro de vulnerável. Eles estão presos de forma preventiva. O inquérito já foi remetido à justiça. Segundo a delegada Liana Franca, que conduziu as investigações, o bebê era estuprado pelo pai com "total anuência da mãe que não esboçou em nenhum momento alguma reação de revolta e de providências", disse a delegada. A criança deu entrada sem vida e com sinais de violência sexual na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió, na noite do dia 21 de maio. Segundo a polícia, a mãe confessou que o marido, que é pai do bebê, abusava da criança constantemente. De acordo com a Polícia Militar, um médico da UPA constatou lesões no ânus da criança. Questionada pelos militares, a mãe disse que sabia que o filho era abusado pelo marido e que era ameaçada para não contar sobre o crime. Após serem presos, a defesa entrou com pedido de habeas corpus alegando que medidas cautelares seriam suficientes para o casal. O advogado ainda argumentou que não havia indícios de que os dois poderiam fugir da aplicação da lei penal ou atrapalhar a instrução criminal, além de serem réus primários. Mesmo assim, o pedido de liberdade foi negado. "Tudo faz crer que mesmo com a criança que se encontrava debilitada, ele a usou até levá-la a morte. Este inquérito já foi enviado à justiça. Os autores, pai e mãe, estão presos preventivamente. O resultado de tudo isso só a justiça dirá", concluiu a delegada. G1 AL.